Delegado Romano quer recuperar economia santista

Com mais de 30 anos dedicados à segurança pública, Carlos Alberto de Sá Romano concorre ao Executivo pelo Democracia Cristã

Por Lucas Leite

O ano de 2020 está marcado na história pela pandemia do novo coronavírus que paralisou as atividades em todo o planeta, mas, no Brasil, também é ano de eleições municipais, onde serão definidos prefeitos e vereadores dos municípios brasileiros. E na cidade de Santos não será diferente: o atual mandatário: Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) deixa o cargo após dois mandatos e oito anos à frente da cidade litorânea. No total, 16 candidatos disputam o executivo santista. 

Um destes é Carlos Alberto de Sá Romano, de 56 anos, casado, pai de duas filhas, também conhecido como Delegado Romano pelos seus 30 anos de serviços prestados à segurança pública e à Polícia Civil, e candidato a prefeito de Santos pelo Democracia Cristã (DC). O candidato se define como uma pessoa simples, que ama a cidade, ir à praia e pedalar na ciclovia observando o sol e o mar. No tempo livre, também gosta de praticar esporte e apreciar uma boa leitura.

Delegado Romano durante debate na TV Santa Cecília.

Postulante à Prefeitura Municipal de Santos, Romano tem desenvolvido estudos sobre demandas públicas da cidade, como saúde, educação, desenvolvimento econômico, segurança, turismo, habitação e lazer, com objetivo de melhorar a qualidade de vida do santista caso eleito.

O candidato foi assunto repercutido nacionalmente quando a delegacia onde comandava foi totalmente repaginada, com um visual bastante diferente dos padrões da segurança pública. Na oportunidade, o local teve a fachada pintada com cores vivas e flores, além da instalação de quadros, estátuas, incenso e, até mesmo, música no ambiente interno. Muito comentado, e até criticado, à época, Romano explica os motivos que o levaram a repaginar o local onde trabalhava. “Aquela obra visou primeiro o cidadão que ia buscar nosso auxílio e proteção, e estimular e motivar nossos funcionários com um ambiente mais suave, permitindo maior tranquilidade no seu exercício profissional, uma vez que o meio policial é tenso e desgastante. Humanizamos, enfim”, explica.

Romano revela que, caso venha a ser o novo prefeito de Santos, a prioridade para sua gestão é a recuperação econômica da cidade. “Minha preocupação maior é com a recuperação econômica, com atenção especial ao desenvolvimento e modernização do Porto, responsável por significativa arrecadação de impostos, empresas de tecnologia e serviços em geral, notadamente direcionadas ao desenvolvimento turístico da cidade, e outros projetos que permitirão gerar empregos, evoluir e modernizar a cidade para o futuro”, ressalta.

O candidato surpreende ao citar números no “rombo” dos cofres públicos de Santos e alfineta o atual prefeito. “Encontrarei uma cidade endividada em mais de R$1,5 bilhão, com mau uso do dinheiro público, orçamento a ser auditado por contas e valores a serem esclarecidos, além de regiões sem saneamento básico, centro degradado, déficit habitacional, alto índice de desemprego, alagamentos sem solução, apesar de declarações de solução por parte da administração atual”, critica.

Os 30 anos de atividade na segurança pública são, para o delegado, um dos principais motivos para sua candidatura à Prefeitura de Santos. “(Um longo tempo) servindo meus semelhantes com amor, dedicação e afinco, protegendo as pessoas contra os criminosos, colocando a minha própria vida em risco muitas vezes, fui obtendo um espaço na sociedade, que reconheceu meu trabalho e dedicação pública”, conclui Romano.