Coletivo do PCdoB quer eleger uma vereadora
- Vítor José Leutz
- 10 de nov. de 2020
- 2 min de leitura
Bancada estudantil do Partido Comunista do Brasil busca alcançar representatividade no Legislativo santista
Por Lívia Abreu
Em convenção realizada no dia 13 de setembro, o Partido Comunista do Brasil homologou seus candidatos para o pleito de 15 de novembro. Para a Câmara Municipal lançou a estudante da Unifesp e presidente do Centro dos Estudantes de Santos, Aline Cabral, de 23 anos.
O PCdoB instituiu a chamada bancada estudantil que é um coletivo composto por universitários da cidade de Santos, e tem como objetivo ter um membro no Legislativo que defenda suas propostas e ideais.
Cada integrante do coletivo, que tem mais de 50 pessoas, é aluno de uma universidade santista, ou seja, UNISANTA, Unimes, UniSantos, Esamc, Unip, Unilus, Unimonte, Unifesp e Usp.

Os integrantes participam de diversos movimentos estudantis, diretórios acadêmicos e atléticas. Todavia, sentem a falta de representatividade na política santista. Dos 21 vereadores que ocupam uma cadeira na Câmara, não há nenhum que, segundo o coletivo do PCdoB, apresente pautas favoráveis à mocidade. E vale destacar ainda que somente duas pessoas são do sexo feminino.
O coletivo critica a atuação dos vereadores, citando como exemplo o projeto que visava proibir o comércio e distribuição de bebidas próximo a instituições de ensino superior, à noite, de autoria do vereador Bruno Orlandi (PSDB).
De acordo com o tucano, os bares localizados nos arredores das universidades causam aglomeração entre jovens e atraem traficantes: “Esse agrupamento acaba atraindo o tráfico de drogas e, consequentemente, favorecendo a ocorrência de outros delitos”, justificou o parlamentar.
No momento, a bancada estudantil luta para que “as mensalidades sejam reduzidas nas escolas, pois por conta da pandemia, as instituições utilizam o ensino remoto, com aulas em lives, o que também dificulta o aprendizado”.
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