Coelho quer realizar auditoria nas contas municipais
- Vítor José Leutz
- 10 de nov. de 2020
- 2 min de leitura
O candidato do PRTB, Marcelo Coelho, quer aproveitar a experiência como empresário para governar a Cidade de maneira eficaz
Por Bruno Kato
O educador físico Marcelo Coelho, de 50 anos, nascido em Santos, decidiu se candidatar ao cargo de prefeito devido a sua experiência em administração, já que, como diz, é empresário bem sucedido e graças a esse trabalho acredita que se sairá bem na gestão pública.
Quanto as prioridades de governo, Coelho acredita que antes de qualquer ação será necessário fazer uma análise de toda a estrutura da Prefeitura seguido de uma auditoria em todas as contas públicas e em tudo que foi realizado até aqui. “Não tem cabimento você ter um orçamento totalmente destinado para o pagamento do funcionamento e da máquina pública”, afirma o candidato do Partido Republicano Trabalhista do Brasil (PRTB).
Com relação a degradação do centro, Marcelo Coelho inclui em seu plano de governo projetos alternativos para devolver a pujança do Centro Histórico de Santos. “Queremos transformá-lo em um local de entretenimento, como já foi alguns anos atrás e tratar o centro, principalmente próximo à Praça Mauá, num grande ponto de lazer. Queremos nivelar a praça para que ela funcione apenas para pedestres, com a remodelação do entorno”.

Ele lembra que Santos possui a maior favela sobre palafitas da América Latina, o Dique da Vila Gilda. E para retirar as pessoas dessa situação precária, o candidato planeja construir um grande conjunto habitacional e capacitar a população, para que consiga se inserir no mercado de trabalho. “Sou contra o assistencialismo, mas é necessário criar um plano de adaptação vinculado ao sustento daquelas pessoas, e, óbvio, congelar o espaço de onde ela será retirada”.
Santos vive um problema grave com relação aos moradores de rua e o candidato considera isso como uma questão de saúde pública e em alguns casos, policial. “A questão dos moradores de rua na cidade de Santos é uma espécie de enxugar gelo, é necessário fazer um trabalho de triagem e destinar aquele morador de rua para o serviço compatível; se ele é usuário de drogas você deve ter estrutura para enviá-lo a uma casa de reabilitação”, argumenta.
Por fim, destaca os alicerces de sua gestão: honestidade, responsabilidade, profissionalismo e adotar a meritocracia para o serviço público. “É preciso tratar o recurso público com honestidade, responsabilidade, enxugar a máquina pública, eliminar o desnecessário, o amigo e as trocas. Só fazendo isso você já terá um resultado positivo das contas, podendo desta forma destinar recursos para o munícipe”, finaliza.
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