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Candidato do PT quer transparência na discussão do orçamento

  • Foto do escritor: Vítor José Leutz
    Vítor José Leutz
  • 10 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Douglas Martins busca trabalhar em conjunto com a população por meio de programa participativo


Por Eduarda Gouveia


Investir na educação a longo prazo, agir na prevenção de doenças e tornar mais transparente os assuntos que envolvem as finanças da cidade: essas são algumas das principais propostas do candidato à Prefeitura de Santos, Douglas Martins (PT). Afirmando defender a ideia de democracia e solidariedade, o advogado e jornalista pretende criar um programa de saúde familiar, dar mais apoio aos professores e reforçar um Orçamento Participativo, mecanismo governamental que permite que os cidadãos tenham envolvimento com as definições de investimentos.

“Falta médico de família. É preciso chegar antes, não depois da doença”, explicou o candidato referente à saúde na cidade. Após mencionar o funcionamento ineficaz das UPAs, declarando que apesar de ser algo que parece bom, na verdade nem sempre funciona, Douglas Martins afirmou que o ideal é entender as necessidades da população e agir de acordo com isso, visando principalmente a prevenção de doenças. Nesse sentido, o candidato acredita que a criação de um programa de saúde familiar é a melhor forma de lidar com o problema, principalmente nas áreas mais vulnerabilizadas da cidade.

Advogado e jornalista, Douglas Martins (PT) já foi secretário adjunto da SEPPIR/PR

Para Douglas, um exemplo de compromisso com as necessidades da população foi a implantação de policlínicas no governo Telma de Souza (PT), entre 1989 e 1992. Entretanto, ele acredita que, com o passar do tempo, a gestão dessas redes passou a ficar degradada, algo que ele pretende dar atenção também, já que o bom funcionamento das policlínicas é fundamental para a população que precisa do SUS.

No setor da educação, o candidato também afirma que as áreas fragilizadas da cidade, como a Zona Noroeste, precisam de uma atenção maior, pois os problemas da região podem afetar na educação. Para exemplificar, Douglas citou a quantidade de famílias vulnerabilizadas que, durante a pandemia, precisaram manter as crianças em casa, sem condições de continuar o ensino. Segundo ele, pelo menos 8 mil famílias se encaixam nessa situação, e esse será um desafio, porque o índice de evasão escolar pode ser significativo.

Ainda sobre a educação no município, Douglas, que já foi professor, argumenta que é preciso investir no longo prazo, com foco em apoiar o magistério. Além disso, ele acredita que é importante criar um plano de ensino com mais inserção tecnológica nas escolas, algo que tem se mostrado fundamental para a evolução e para o conhecimento dos alunos, que vivem em uma era conectada.

Referente aos desafios que acredita encontrar caso seja eleito, o candidato afirma que um dos maiores será o orçamento, que possivelmente sofrerá uma queda na arrecadação em 2021, comparado ao ano de 2020. Nesse sentido, ele argumenta que, para ter uma boa gestão, é necessário que todos “se envolvam para resolver os conflitos em conjunto”. Por esse motivo, uma das propostas de Douglas é fazer um programa participativo, onde a população faça parte das decisões orçamentárias da cidade e, assim, construir um governo com mais transparência.

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