Dois santistas na disputa pela maior metrópole do país
- bf156631
- 6 de nov. de 2020
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Atualizado: 13 de nov. de 2020

A liderança nas eleições da cidade de São Paulo, uma das mais importantes e populosas do mundo, está entre os quatro candidatos: Celso Russomano (Republicanos), Bruno Covas (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Márcio França (PSB).
Coincidentemente, entre eles, dois são santistas. Covas e França nasceram no Munícipio, mas já atuaram em diversos momentos em cargos mais próximos da política paulistana. De acordo com a pesquisa Ibope de 15 de outubro, Covas se encontrava em segundo lugar, com 22% das intenções de voto, enquanto França estava em quarto com 7%.
Bruno Covas
Bruno Covas, atual prefeito de São Paulo, é candidato à reeleição. Ele começou sua vida política há 22 anos, quando se filiou ao PSDB, sendo eleito primeiro secretário da juventude do partido. Covas viveu pouco tempo em Santos, mudou-se em 1995 para São Paulo onde concluiu sua vida acadêmica e engatou na política local.
Em Santos, chegou a ser vice na chapa de Raul Christiano, candidato do PSDB nas eleições de 2004.
Antes de ser vice-prefeito de João Dória, chegou a participar do governo de Geraldo Alckmin por duas vezes: em 2005 e 2006 foi assessor de segurança e depois de 2011 a 2014 foi seu secretário de meio ambiente. Nesse meio tempo, foi eleito deputado estadual em 2006 e 2010. E tomou posse como federal em 2015, deixando o mandato para ocupar a vice-prefeitura paulistana dois anos depois.
Assumiu como prefeito de São Paulo em 2018, quando o então ex-prefeito João Doria renunciou para tentar o Governo do Estado. Seu principal desafio como prefeito foi, sem dúvida, a pandemia. Suas estratégias em relação ao fechamento de grandes avenidas e endurecer o rodízio de carros não se mostraram efetivas, além de não terem sido bem recebidas.
Márcio França
Já Márcio França iniciou sua carreira política há 32 anos, filiando-se ao PSB e logo nos seus primeiros anos, atuou fortemente na política de São Vicente, onde construiu sua carreira política. Primeiro, como vereador em 1988 e 1992.
Quatro anos depois, em 1996, foi eleito prefeito de São Vicente, focando em políticas de incentivo ao turismo, ações culturais e sociais, obras de infraestrutura e criação de empregos, sendo reeleito em 2000. Foi eleito deputado federal em 2006 e 2010.
Em 2011, também participou do governo de Alckmin como secretário de Esporte, Lazer e Turismo, e criou o programa Roda SP, que consistia em roteiros turísticos pelas cidades da Baixada Santista e interior. Em 2014, foi eleito vice-governador e assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Em 2018, após Alckmin largar o governo para tentar a presidência, tornou-se governador do estado de São Paulo por nove meses, tendo tentado a reeleição, mas foi derrotado por João Doria.
O fato de ter sido bem votado na Capital (recebeu 3.393.092 - 58,1% dos votos válidos no segundo turno), o estimulou a buscar a prefeitura paulistana. Por mais que França atue há mais tempo na política em geral, Covas desde o início se manteve na política da capital ou do estado, o que colaborou para que o seu nome fosse mais conhecido pelo público paulistano.
Além disso, desde 2019, ele luta contra um câncer e isso causa uma empatia maior nas pessoas, a despeito dele não explorar a doença em sua campanha.
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