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Amado quer criar central de inteligência

  • Giulia Arduin
  • 13 de nov. de 2020
  • 3 min de leitura

Problemas na saúde, de enchentes e do desemprego serão enfrentados de imediato

Por Giulia Arduin


Foto por Giulia Arduin

Candidato à Prefeitura de São Vicente, Kayo Amado entende que não é possível elencar prioridades: diz que a cidade está muito atrasada em comparação com outras na Baixada Santista. No entanto, destaca três pontos que seu governo pretende enfrentar de imediato: saúde, combate às enchentes e geração de empregos. Mas, tudo isso será precedido da criação de uma central de inteligência.


A proposta parece ousada, mas Amado explica que é mais simples do que parece. O propósito de tal central é ter equipes reunindo informações de todos os bairros, levantando números necessários que até então passavam batido. Um dado único de pessoas vacinadas, por exemplo, não serve para demonstrar a real necessidade da cidade – ele apenas demonstra uma média, sem considerar o bairro que conseguiu vacinar quase todos os moradores e aquele que falhou e não chegou à metade. A central de inteligência vicentina pretende ser o coração do mandato.


O candidato e sua vice, Sandra do Postinho, servidora pública e moradora da Área Continental, querem reabilitar a saúde vicentina por meio da referida central. O maior problema se encontra na gestão, e segundo Amado a saúde básica, preventiva, é a melhor forma de evitar a superlotação das unidades e falta de leitos.

“A gente precisa recuperar a confiança e a credibilidade da saúde, e isso você faz com a gestão e humanização do serviço”.

ENCHENTES E TURISMO


Quanto aos problemas das enchentes que assolam a cidade, ele possui uma visão de longo prazo. “Você não resolve um problema de duas décadas em quatro anos”. É necessário fazer a manutenção do que já existe, buscar recursos para obras de comportas e canais e cuidar da educação ambiental para evitar que todo o trabalho anterior seja perdido. “É preciso uma parceria entre o governo e o cidadão pra dar certo”.


“São Vicente precisa encontrar sua vocação como polo turístico. Qual o nosso potencial? A história”, pergunta e responde o candidato sobre o turismo na cidade. Apesar do número de vicentinos que perderam o emprego frente a pandemia, a cidade continua tendo um pico durante o verão, e trabalhar isso pode beneficiar aqueles que perdem o emprego ao longo do ano. “E para atrair os turistas, é necessário investir em segurança, na restauração dos locais históricos e na conservação dos pontos que já possuímos. Assim, é possível manter o turismo em um nível sustentável e que beneficie a cidade e seus moradores, gerando emprego e uma boa atmosfera”.


EDUCAÇÃO


O candidato também menciona a educação, muito discutida na formulação de seu plano de governo. Para ajudar em sua elaboração, ele conta ter chamado mais de 300 pessoas, entre professores, alunos, diretores e gestores, para ter um panorama de como estavam as coisas. “E o veredito foi taxativo: nada bem. O Fundeb é, atualmente, a fonte de recursos da cidade para a educação, mas não está sendo bem empregado, e o resultado são escolas com paredes caindo, sem materiais básicos e sem o repasse adequado das verbas”. 


Outro aspecto que vai merecer a preocupação do candidato são as creches. “A criação dessas unidades é ponto central, porém é fundamental que tenham qualidade”, diz ele sobre a proposta, à fim de diminuir as filas nas creches.

“Hoje a gente sente que a pessoa tem que ir atrás do vereador para conseguir uma vaga, e eu acho isso inaceitável”.
 
 
 

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